talvez eu seja mesmo boba. é esse o nome que se dá a alguém que confia demais nos sentimentos? talvez eu tenha sido boba, ou seria ingênua?, em acreditar quando você dizia que me amava. e que queria ficar aqui pra sempre. boba por inventar um alguém que nunca existiu, já que não consigo enxergar os mesmos olhos doces que me serviam de guia, nem as piadas despretensiosamente engraçadas e nem aquele modo gentil de servir todo mundo na mesa.
você sumiu. se perdeu no caminho de casa ou qualquer coisa parecida. ou será que fui eu que perdi alguma parte da nossa história no meio daquilo que eu julgava ser amor? talvez sim, mais uma vez eu: a boba. e você, o fingido. que se disfarça em mil personagens e não se acha em nenhum. que tem agora os olhos desviados e as piadas desinteressantes junto a um modo infantil de querer ser sempre o centro das atenções.
e que, ainda assim, me dói.
2 comentários:
um pitaco. é bom acreditar. eh tão bom quando a gente tem todos os sentimentos do mundo. dá uns textos bem verdadeiros. vamos sentir tudo, que essa seja a lei.
e se doer, dá uma de boba, deixa doer. já que não é para ningm. :)
pitacos assim são sempre bem-vindos. e eu escrevo, escrevo, escrevo, mas no final dou sempre uma de boba. não pode perder a capacidade de sentir, nunca.
Postar um comentário