26.6.11

em busca de

é como se o coração tivesse despido. é como se o tempo fosse frio. e como se tudo não passasse de um nada mal resolvido, cheio de perguntas sem respostas. e eu vou caminhando nesse inverno que parece não ter fim, tentando pensar que o caminho mais certo não é o mais cômodo, mas leva a algum lugar que vai chegar, vai chegar, vai chegar. penso assim, três vezes de três em três minutos, numa insistência latina que quase dá certo. e dará, e dará, e dará.

tentando achar um corpo que abrigue um coração alheio. que esquente entre duas mãos as minhas duas mãos. que aqueça tudo outra vez. e que dessa vez seja real.

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