sobre como se viciar em algo do dia pra noite

desde pequena eu via minha irmã fazer mil tatuagens e sempre achei legal. eu tive minhas fases jampa rock/patricinha/regueira e essa de agora, de nome não identificado, mas que com certeza é a que prefiro. e em todas elas eu planejei fazer, um dia, a minha tatuagem, também. imaginei mil desenhos, de pirulitos a coroas, de dadinhos a estrelas. aquelas coisas clichês do caralho que depois a gente pensa: graças a jah eu não fodi meu corpo assim. e só agora, nessa minha fase não identificada, no auge de meus dezoito anos, consegui me riscar pela primeira vez. fiz a minha balloon girl (linda, diga-se de passagem), que me dá um orgulho danado. só podia ser bansky, grandíssimo filho da puta que compreendeu meus desejos! mas eis que surge uma mania incontrolável de procurar outros desenhos e ter mais idéias maravilhosas pra começar a me rabiscar mais e mais e mais. quero ser um gibi. minha mãe vai ter um infarto!


fernanda diva young